Apenas três dias de negociações intensas selaram a criação do maior negócio de educação do mundo. A jornada começou na quinta-feira 18 de abril, às 2 da tarde, quando uma dúzia de assessores das redes de ensino superior Kroton e Anhanguera se fechou num escritório na zona sul de São Paulo. De um lado, os executivos da Kroton, maior rede de faculdades do país em valor de mercado, com seu presidente, o executivo Rodrigo Galindo, dois sócios da Advent, fundo de private equity que investe na empresa, e advogados do escritório Barbosa e Müssnich, Aragão.
De outro, o presidente da Anhanguera, o paulista Ricardo Scavazza, os sócios do fundo Pátria, principal acionista da empresa, e a banca Mattos Filho. O time dormiu em média apenas 3 horas por noite até a assinatura do contrato, numa sequência de trabalho quase ininterrupta — com direito a pizza no escritório e cochilos no sofá. “Foi uma das negociações mais velozes e certamente a mais importante da minha vida”, afirma Galindo.
A união entre Kroton e Anhanguera, por meio de uma troca de ações estimada em 5 bilhões de reais, resultou numa empresa de proporções sem precedentes. É a maior do mundo, com valor de mercado próximo a 12 bilhões de reais — o dobro da segunda colocada, a chinesa New Oriental.
Cerca de 1 milhão de estudantes assistem a aulas em 120 campi e 600 operações de ensino a distância numa cobertura que chega a 500 cidades de todos os estados do país. No mercado brasileiro, o negócio projetou a nova companhia — que ainda não tem nome definido — bem à frente das demais concorrentes.Juntas, Kroton e Anhanguera faturam o dobro da segunda colocada, a Estácio de Sá, controlada pelo fundo de private equity GP Investments. A associação entre as duas representa o ápice de um movimento de consolidação iniciado há cerca de cinco anos, período em que Kroton e Anhanguera empreenderam, respectivamente, 25 e 39 aquisições.
“Nenhuma outra fusão seria capaz de gerar uma empresa com o mesmo valor de mercado dessa nova companhia”, diz Ryon Braga, da consultoria especializada em educação Hoper.
http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1040/noticias/o-azarao-chegou-ao-topo
A união entre Kroton e Anhanguera, por meio de uma troca de ações estimada em 5 bilhões de reais, resultou numa empresa de proporções sem precedentes. É a maior do mundo, com valor de mercado próximo a 12 bilhões de reais — o dobro da segunda colocada, a chinesa New Oriental.
Cerca de 1 milhão de estudantes assistem a aulas em 120 campi e 600 operações de ensino a distância numa cobertura que chega a 500 cidades de todos os estados do país. No mercado brasileiro, o negócio projetou a nova companhia — que ainda não tem nome definido — bem à frente das demais concorrentes.Juntas, Kroton e Anhanguera faturam o dobro da segunda colocada, a Estácio de Sá, controlada pelo fundo de private equity GP Investments. A associação entre as duas representa o ápice de um movimento de consolidação iniciado há cerca de cinco anos, período em que Kroton e Anhanguera empreenderam, respectivamente, 25 e 39 aquisições.
“Nenhuma outra fusão seria capaz de gerar uma empresa com o mesmo valor de mercado dessa nova companhia”, diz Ryon Braga, da consultoria especializada em educação Hoper.
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